domingo, 25 de julho de 2010

Porta-voz da Chapa 2 inventa mentiras contra membros da Chapa 1

Conhecido na categoria e no meio político por suas questionáveis práticas profissionais, o jornalista Donizete Arruda parece estar empenhado em denegrir a imagem da atual presidente do Sindicato dos Jornalistas no Ceará, Deborah Lima, para favorecer a chapa de oposição do seu “sócio-amigo-irmão” Beto Almeida, candidato a diretor executivo da entidade na Chapa 2 – Transformação Coletiva, encabeçada pela jornalista Mozarly Almeida.

Depois de reconhecer em artigo que Beto aceitou "emprestar seu nome" para que pudesse obter, por meios ainda não esclarecidos, rádios no interior do Estado, Donizete continua mirando sua metralhadora giratória contra os candidatos da Chapa 1 – Sindicato de lutas, conquistas e esperanças, que conta com o apoio da atual diretoria do Sindjorce.

Usando dos mesmos expedientes de que lança mão para atacar os adversários políticos de seus clientes, Donizete acusa Déborah Lima de ser “empresária” e de usar o cargo que ocupa no Sindjorce como “trampolim” para conquistar contratos de assessoria de imprensa com órgãos públicos.

Do alto de sua “credibilidade” e fiel ao estilo Chateubriand, Donizete diz que Déborah “usou” o Sindicato para “alavancar” a empresa Q2 Comunicação, Arquitetura e Urbanismo. Para isso, teria "ameaçado" o chefe de comunicação da Câmara Municipal de Maracanaú, um profissional sem diploma e sem registro de jornalista, com o objetivo de “faturar” a conta da Casa Legislativa.

Porta-voz da Chapa 2, Donizete mente para atingir seus objetivos eleitoreiros. Transforma em “escândalo” uma proposta de contrato de trabalho para a profissionalização da assessoria de comunicação de uma Câmara Municipal. Transforma uma trabalhadora com carteira assinada em “empresária”. Transforma a presidente de um sindicato em “lobista ameaçadora” que pretendia “forçar a Câmara a assinar o contrato”. “Escândalo”, “farsa desmascarada”, “o fracassado golpe da presidente”. Tudo isso revelado a apenas três dias das eleições sindicais...

Déborah e Ângela Marinho, candidata a Comissão de Ética pela Chapa 1, não são donas da Q2 Comunicação, Arquitetura e Urbanismo, nem de qualquer outra empresa de comunicação. Elas são jornalistas com especialização em Assessoria de Comunicação pela Faculdade Integrada de Fortaleza (FIC) e nada as impede de prestar serviços profissionais para empresas privadas ou órgãos públicos, o que não foi possível em Maracanaú, em virtude da presença de um profissional inabilitado exercendo irregularmente a função de assessor de imprensa na Câmara Municipal, fato levado ao conhecimento do presidente da Câmara, Chico Barbero.

É bom lembrar que o Estatuto do Sindjorce não veta a participação de assessores de comunicação na diretoria do Sindicato, tampouco o Código de Ética dos Jornalistas impõe qualquer impedimento ao exercício de mandato sindical por assessores de órgãos públicos ou empresas privadas. No entanto, veta a participação de sócios de rádios, como Donizete Arruda, que detém um grupo de comunicação no Ceará que reúne um jornal, uma agência de comunicação e mais 11 rádios.

Um ataque desses, partindo de quem partiu, não deixa de ser um grande apoio na reta final de campanha. E que venha o Conselho Federal dos Jornalistas para proteger a sociedade dos ataques de profissionais inescrupulosos que usam suas penas e microfones para achacar, chantagear e defender seus interesses escusos em detrimento do interesse público e da verdade, matéria prima do Jornalismo.