quarta-feira, 30 de junho de 2010

Virar o Jogo faz campanha em São Paulo

A Chapa 1 - Virar o Jogo, que concorre à eleição da Federação Nacional de Jornalistas (FENAJ), iniciou a sua campanha, no último dia 18 de junho, no Estado de São Paulo pela Baixada Santista. As ações contaram com os candidatos da Virar o Jogo e que também são da atual diretoria da FENAJ: José Augusto Camargo (Guto), Márcia Quintanilha e Déborah Lima, acompanhados pelo diretor de base da Regional de Santos, Emerson Pereira Chaves.

As atividades tiveram inicio na Assessoria de Imprensa da Secretaria de Comunicação da Prefeitura Municipal (SECOM), onde os candidatos apresentaram as propostas da chapa, principalmente a que interessa diretamente àqueles trabalhadores: a questão da carreira de jornalista no Serviço Público e quais são as lutas que a FENAJ tem encampado neste sentido.

A campanha prosseguiu depois nos jornais Diário do Litoral, A Tribuna de Santos e Expresso Popular. Nestes locais os jornalistas ouviram atentos como está a tramitação das duas PECs que tratam da questão do diploma de jornalismo e as propostas contra a precarização da profissão e a discussão sobre o piso nacional para a categoria.

À noite, os também candidatos Alcimir do Carmo e André Freire se uniram à delegação que participou da abertura do 13ª Congresso Estadual dos Jornalistas de São Paulo, que terminou no domingo, onde Déborah Lima estava representando a FENAJ.

O Congresso dos Jornalistas de São Paulo teve a participação de cerca de 200 pessoas e 60 delegados, que foram eleitos durante o processo de debates das teses apresentadas pela diretoria do sindicato, que ocorreram durante todo o mês de maio. Lá foram debatidas questões fundamentais do exercício da profissão, como o mercado de trabalho, o fim da exigência do diploma em nível superior em jornalismo para o desempenho das funções, a sindicalização ou não de não diplomados e as ações sindicais e políticas necessárias para o enfrentamento c om um empresariado cada vez mais ganancioso, que não respeita as leis e desregulamenta a profissão, e que deixa de pagar direitos trabalhistas historicamente conquistados pelos jornalistas.